A Aprendiz - Trudi Canavan
AUTORA: Trudi Canavan
EDITORA: Novo Conceito
ANO: 2012
PÁGINAS: 544
PÁGINAS: 544
ISBN: 9788581630250
Sinopse: Sozinha entre todos os aprendizes do Clã dos Magos, somente Sonea vem de uma classe menos privilegiada. No entanto, ela ganhou aliados poderosos, como Lorde Dannyl, recentemente promovido a Embaixador. Ele terá, agora, de partir para a corte de Elyne, deixando Sonea à mercê dos boatos maliciosos e mentirosos que seus inimigos continuam espalhando... até o Lorde Supremo entrar em cena. Entretanto, o preço do apoio de Akkarin é alto porque, em troca, Sonea deve proteger seus mistérios mais sombrios. Enquanto isso, a ordem que Dannyl está obedecendo, de buscar fatos sobre a longa pesquisa abandonada de Akkarin sobre o conhecimento mágico antigo, o está levando a uma extraordinária jornada, chegando cada vez mais perto de um futuro surpreendente e perigoso. (Skoob).
O segundo livro da série A Trilogia do Mago Negro veio para acertar o ritmo e nos levar a uma ambientação já bem conhecida: uma escola. Mas, como em todo e bom livro, é claro que há o toque personalizado da autora que nos faz mergulhar e desejar ser um dos "escolhidos" pela magia.
Após o Clã aceitar Sonea como membro aprendiz, Rothen se empenha em prepará-la para as aulas na Universidade durante o período de férias. Porém, logo que o ano letivo se inicia, nós vemos que as dificuldades da garota da favela está bem longe de ter algum tipo de ligação com déficit de aprendizagem.
É durante a apresentação dos novos aprendizes, que Sonea percebe que o fato de ela ser uma favelada, enquanto seus colegas são herdeiros das casas, não será algo nada fácil de conviver. E logo que as aulas começam, ela é apresentada ao seu rival: Regin, um aprendiz do mesmo ano que Sonea, que lidera um grupo de garotos que irá importuná-la por todo o primeiro ano.
Como eu falei lá em cima, neste segundo livro, Canavan conseguiu corrigir o "tédio" exibido na primeira parte do primeiro livro, o ritmo ficou bem mais acelerado. Porém, com o avanço da história percebi que me irritei diversas vezes com o desenrolar de algumas cenas, sobretudo com a inércia de Sonea quanto ao bullying do qual ela é a vítima. E por falar em bullying, devo elogiar Canavan por ter tratado deste assunto de uma forma tão grandiosa que é impossível não comparar com atos reais que vemos por aí.
Outro tema destacado neste livro é a homossexualidade. E é fascinante como a autora trabalhou com este assunto, criando culturas dentro das nações que são super semelhantes à nossa realidade. Por exemplo, uma das nações trata a homossexualidade como se não fosse natural e para eles ela é um escândalo, uma outra tolera, mas não aprova e há nações onde, por conta da religião e da cultura, os homossexuais são banidos e até mesmo, sentenciados a morte. Particularmente, eu nunca vi este tema tratado com tanta profundidade e questionamento dentro de uma simples fantasia. Sem sombra de dúvidas, o trabalho desenvolvido por Canavan me surpreendeu e muito.
Quanto aos personagens, eles continuam tão cativantes como no primeiro livro e, mesmo os que nos são apresentados neste segundo livro, já nos conquista facilmente, como é caso do amável Tayend e do fofíssimo Dorrien.
Assim como no primeiro livro, este também é narrado em terceira pessoa e dessa vez, ele é basicamente dividido em duas histórias que se entrelaçam: o primeiro ano de Sonea como aprendiz e de Dannyl como Embaixador. E é impressionante como nos surpreendemos dentro destes núcleos e como ficamos curiosos pelo próximo capítulo o tempo todo.
Gostei bastante de A Aprendiz, apesar de ter ido com sede demais ao pote e isso de certa forma acabou me influenciando a esperar demais da história neste momento. Senti que a tensão que foi construída ao longo de todo o livro nos deixou totalmente sem respostas ao final. Por conta disto, eu estou até bem feliz por ter o terceiro aqui comigo, mas ainda não sei se vou me aventurar nele por agora.
Bom, para quem já leu o primeiro, eu recomendo a continuação e espero que o terceiro nos surpreenda e seja ainda melhor.
Beijos e até mais!
Após o Clã aceitar Sonea como membro aprendiz, Rothen se empenha em prepará-la para as aulas na Universidade durante o período de férias. Porém, logo que o ano letivo se inicia, nós vemos que as dificuldades da garota da favela está bem longe de ter algum tipo de ligação com déficit de aprendizagem.
Como eu falei lá em cima, neste segundo livro, Canavan conseguiu corrigir o "tédio" exibido na primeira parte do primeiro livro, o ritmo ficou bem mais acelerado. Porém, com o avanço da história percebi que me irritei diversas vezes com o desenrolar de algumas cenas, sobretudo com a inércia de Sonea quanto ao bullying do qual ela é a vítima. E por falar em bullying, devo elogiar Canavan por ter tratado deste assunto de uma forma tão grandiosa que é impossível não comparar com atos reais que vemos por aí.
Outro tema destacado neste livro é a homossexualidade. E é fascinante como a autora trabalhou com este assunto, criando culturas dentro das nações que são super semelhantes à nossa realidade. Por exemplo, uma das nações trata a homossexualidade como se não fosse natural e para eles ela é um escândalo, uma outra tolera, mas não aprova e há nações onde, por conta da religião e da cultura, os homossexuais são banidos e até mesmo, sentenciados a morte. Particularmente, eu nunca vi este tema tratado com tanta profundidade e questionamento dentro de uma simples fantasia. Sem sombra de dúvidas, o trabalho desenvolvido por Canavan me surpreendeu e muito.
Quanto aos personagens, eles continuam tão cativantes como no primeiro livro e, mesmo os que nos são apresentados neste segundo livro, já nos conquista facilmente, como é caso do amável Tayend e do fofíssimo Dorrien.
Assim como no primeiro livro, este também é narrado em terceira pessoa e dessa vez, ele é basicamente dividido em duas histórias que se entrelaçam: o primeiro ano de Sonea como aprendiz e de Dannyl como Embaixador. E é impressionante como nos surpreendemos dentro destes núcleos e como ficamos curiosos pelo próximo capítulo o tempo todo.
Gostei bastante de A Aprendiz, apesar de ter ido com sede demais ao pote e isso de certa forma acabou me influenciando a esperar demais da história neste momento. Senti que a tensão que foi construída ao longo de todo o livro nos deixou totalmente sem respostas ao final. Por conta disto, eu estou até bem feliz por ter o terceiro aqui comigo, mas ainda não sei se vou me aventurar nele por agora.
Bom, para quem já leu o primeiro, eu recomendo a continuação e espero que o terceiro nos surpreenda e seja ainda melhor.
Beijos e até mais!
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